A constelação de Touro

A constelação de Touro (ou Taurus), a que deu origem ao nome do signo de Touro é uma das mais importantes desde tempos imemoriais. É também uma das mais fáceis de se localizar, por conta da presença de 2 aglomerados estelares que tornam a região dessa constelação especialmente estrelada. Além disso, a estrela Aldebaran (Alfa desta constelação) é bem fácil de se identificar no céu, por ser bem brilhante e ter uma tonalidade alaranjada. Por conta disso era conhecida entre os gregos como Tocha.

Caso queira saber rapidamente onde está o touro, basta procurar pelas três marias (cinturão de Órion) , e olhar em linha reta em direção a esquerda (do ponto de vista do hemisfério sul) e procurar por uma estrela laranja bem brilhante. A própria forma da constelação de Touro é inconfundível, pois tem o formato aproximado de um Y. Na verdade Os dois chifres do touro correspondem as linhas paralelas superiores deste Y, O aglomerado das Híades corresponde a cabeça do touro (estando Aldebaran localizado onde estaria um dos olhos do Touro) com as Plêiades estando localizadas na região do corpo deste touro.

Mitos Relacionados a Constelação de Touro

Na antiguidade o Touro era um símbolo de abundância e fartura, especialmente porque sua fêmea, a vaca , dava o leite, além da carne em abundância e do couro. Junto das cabras, porcos, ovelhas e cervos, o Touro e sua versão castrada, o boi, eram muito usados em sacrifícios aos deuses. Entre os romanos , egípcios e gregos, o Touro era sempre sacrificado em homenagem a divindade principal. Zeus no caso dos Gregos, Júpiter no caso dos Romanos, Ossíris no caso dos egípcios.

Os templos de Zeus por exemplo, tinham altares com montanhas de cinzas que restavam destes sacrifícios. Era na realidade uma grande festa comunitária, porque comodamente, os deuses tinham preferência somente pelas partes do animal que não são consumidas por humanos (como ossos, tendões e camadas mais grossas de gordura). Esses rituais de sacrifício eram na realidade uma boa oportunidade pra se comer refeições ricas em proteína.

Mitologia Grega

O Touro referido nesta constelação pode ser o próprio Zeus, Deus dos deuses, disfarçado neste animal pra seduzir a bela Europa, filha de Cadimo, um rei Fenício da cidade de Tiro (que hoje fica no Líbano). Zeus transformou-se em touro principalmente pra que sua esposa, Hera, não percebesse mais esta sua aventura romântica. Zeus levou Europa, ainda transformado em Touro, até a ilha de creta pelo mar. Um dos principais atributos de Zeus é a fertilidade, ele foi o grande pai do Olimpo tendo incontáveis amantes de todos os sexos e procedências e tendo gerado muitos filhos. Em Creta, Zeus e Europa tiveram 3 filhos, dentre eles Minos, o que teria sido o primeiro dos reis de Creta.

O reinado de Minos estava sob disputas e para sair vitorioso de suas contendas, Minos decidiu fazer um acordo com o Deus Posseidon, pedindo que este fizesse um Touro emergir do oceano, que seria sacrificado em sua honra pra assim o deus ajuda-lo com suas disputas políticas. Posseidon aceitou o acordo e enviou para Minos o Touro mais belo, mais forte, mais robusto e mais manso que ja existiu. Encantado pela criatura, Minos decidiu trair a confiança de Posseidon, tentando engana-lo ao colocar o Touro presenteado escondido em seu estábulo e sacrificando um outro em seu lugar. Como punição, Posseidon fez com que o Touro enlouquecesse, tornando-se incontrolável. Afrodite também quis punir a desonestidade de Minos fazendo com que sua esposa, Pasífae, ficasse perdidamente apaixonada pelo touro.

Para que ninguém soubesse de seu desejo secreto pelo animal, Pasífae recebeu ajuda de um famoso inventor ateniense, Dédalo(pai de Ícaro), que estava naquela altura exilado em Creta devido ao seu envolvimento em um assassinato em Atenas. Dédalo ajudou Pasífae em sua “história de amor” com o Touro criando para ela uma máquina que possibilitaria a cópula entre ela e o Touro de Minos, em segredo. Era uma vaca de madeira onde ela se esconderia pra receber seu amado. Pasífae engravidou do Touro e o filho viria a se tornar a criatura conhecida como Minotauro. Ela cuidou dele durante a infância mas com o tempo ele cresceu revelando-se uma fera terrível, incontrolável e canibal. Minos mandou que Dédalo construísse então um labirinto onde este monstro seria mantido cativo, até ser morto pelo herói Teseu com ajuda da filha do próprio Minos e irmã do Minotauro, Ariadne.

Mitos bíblicos

Outro Mito importante relacionado ao Touro vem dos Hebreus. Durante a passagem do êxodo dos israelenses que saíam de anos de escravidão no Egito retornando para a Judeia sob liderança de Moisés, em dado momento o povo firmou um acampamento no meio do deserto de Sinai, enquanto Moisés se retirou durante vários dias para conversar com Deus, que lhe entregava as tábuas dos 10 mandamentos e lhe passava as instruções pra construção do templo de sua adoração.

Como Moisés demorava, sem ele o povo construiu um Bezerro feito de Ouro ao qual adoravam em meio a danças, orgias e bebedeiras. O bezerro de ouro é uma figura icônica e faz referência ao culto ao prazer e a matéria e também ao antigo culto ao deus Moloch, que levou a destruição das cidades de Sodoma e Gomorrah pela fúria divina. Este bezerro pode ser também influenciado pelo culto egípcio ao touro Ápis.

Levante e Mesopotâmia (Fenícia, Babilônia, Assíria…)

Moloch, Marduk e Baal eram divindades adoradas na região da mesopotâmia e Levante por diferentes povos, tidos como deuses supremos de diferentes civilizações. Zeus , Júpiter e Osiris podem ser considerados sincretizações desses deuses. Moloch era adorado pelos caldeus e sua representação é exatamente igual às representações artísticas do Minotauro: tinha corpo de homem e cabeça de Touro, com longos chifres. Vem dele a associação que os judeus e cristão fizeram entre chifres e demônios, que perdura até hoje. Alega-se que o culto a Moloch envolvia o sacrifício de bebês recém nascidos, o que pode ser ou não verdade, porque a prática de propaganda difamatória de guerra não é uma coisa exatamente nova.

Eram construídas grandes estátuas de Moloch em seus altares que apresentavam uma cavidade onde supostamente os bebês ou outros tipos de sacrifício eram colocados. Dentro da estátua funcionava uma fornalha e os recém nascidos eram colocados vivos para serem queimados ali. Cronos (o saturno romano) foi sincretizado pelos gregos a partir da figura de Moloch, o devorador de crianças, mas teve um mito muito mais elaborado e uma aparência mais humanizada.

Egito

O Touro Ápis dos egípcios é uma personificação da própria Terra. Era uma deidade relacionada a agricultura e o trabalho. Era adorado principalmente na cidade de Mênfis. Era tanto uma encarnação do Deus Ptah (patrono de Mênfis) quanto do grande deus Ossiris. Sendo assim a constelação de Touro era fortemente associada a esse deus e também a sua esposa, Isis. Etimologicamente, a palavre Touro em suas origens tem parentesco com a palavra terra. Terra é a palavra latina para Géia, ou Gaia, a deusa terra, mãe de toda criação, sendo o próprio planeta. A constelação de Touro pode ter relação portanto com esta deusa tão fundamental.

A deusa Hator, divindade da fertilidade tinha cabeça de vaca. Era esposa de Rá, um deus supremo de um período mais arcaico do Egito, que mais tarde transformou-se em Amon-Rá. Hator as vezes era representada com forma humana, mas usando chifres de vaca como adereço e um disco solar para simbolizar sua ligação com Rá. Ela era encarada como a mãe simbólica dos deuses e dos Faraós.

Índia

Na Índia, entre os que praticam o hinduísmo, as vacas são reverenciadas e protegidas até hoje. Encontrar vacas vagando sozinhas pelas ruas de uma grande cidade é impensável na maior parte do mundo, mas era uma cena comum em diversas culturas da antiguidade e é algo comum até hoje na Índia. Elas estão sob proteção de Krishna, e são o veículo de montaria do próprio Shiva.

Atacar uma vaca é considerado crime na Índia até hoje, com alguns estados aplicando pena de prisão perpétua em quem mata um desses animais. Vários casos de linchamento fatais são cometidos contra quem é acusado de ferir, mesmo que acidentalmente uma vaca. Muçulmanos sendo as maiores vítimas. Mas essa proteção toda tem uma explicação material muito simples. As vacas sempre foram muito valorizadas em função do leite que elas fornecem, que é um alimento fundamental da dieta indiana. Elas valiam tanto quanto ouro antigamente, então essa associação religiosa tinha uma clara conexão com questões econômicas e de sobrevivência também.

Simbolismo Moderno

Dado tudo o que vimos sobre a adoração dos Touros, não é a toa que em frente a bolsa de nova York nos dias de hoje encontramos a escultura de um touro. O Touro é o simbolo da segurança material pelo seu simbolismo de fertilidade. Está também relacionado a entrega aos prazeres carnais. E é também o símbolo do otimismo na bolsa de valores, símbolos dos investimentos crescentes e de uma economia fértil. Seu “culto” nos dias de hoje só perde para o culto direto as notas de dólar, que são “regidas” por ele.

Anatomia da Constelação de Touro

A constelação de Touro apresenta dois aglomerados estelares: As Plêiades e as Híades.

Plêiades

As plêiades são chamadas também de “setestrelo”, é um aglomerado composto por 7 estrelas, das quais somente 6 são visíveis a olho nu. Se localizam na região do corpo do Touro. Elas são filhas do titã Atlas, exatamente aquele que segura a abóboda celeste em suas costas, com Pleione, filha de um outro titã, Oceano. Veja abaixo a lista com todas elas.

Electra 1729°42′ de Touro
Celaeno 1629°43′ de Touro
Taygeta 1929°51′ de Touro
Maia 2029°58′ de Touro
Merope 2329°59′ de Touro
Asterope 2100°01′ de Gêmeos
Alcyone Eta (η)00°17′ de Gêmeos
Atlas 2700°38′ de Gêmeos
Pleione 2800°40′ de Gêmeos

As plêiades são 7, mas a olho nu só se consegue identificar 6 estrelas no aglomerado. A justificativa mitológica reside no fato de que Mérope teria se casado com um mortal, por isso estava no setestrelo, mas não podia brilhar. Séculos mais tarde, Galileu apontou o telescópio para a direção das plêiades e constatou a existência de 7 estrelas, e não 6. Além das Pleiades, um pouco fora do Aglomerado estão duas estrelas, uma correspondendo a Atlas e outra a Pleione. Vamos conhecer cada uma delas.

Electra, 17 Tauri, diferente da personagem Electra de uma tragédia grega que leva o mesmo nome, é uma das plêiades , que teve com Zeus 2 filhos , e apesar de ser visível a olho nu, é considerada a Plêiade perdida. Ela teria mergulhado em profunda tristeza após a destruição do reino de um dos seus filhos, e se exilou no Polo Norte.

Celaeno 16 Tauri, Com Posseidon ela teve vários filhos, incluindo Tritão. Com Prometeu ela teve Deucalião de acordo com alguns autores.

Taygeta, 19 Tauri, teve com Zeus um filho, Lacedaemon, que é o rei mítico fundador de Esparta. Ela da nome a uma cadeia de montanhas na Lacônia conhecida como Taygetus.

Maia, 20 Tauri, é a mais velha das Plêiades. Com Zeus foi a mãe de Hermes, o mensageiro dos deuses, guardião das encruzilhadas e protetor dos mensageiros, comunicadores, comerciantes e ladrões.

Merope, 23 Tauri, é a Plêiade que não pode ser vista a olho nu. Isso é justificado na mitologia pelo fato dela ter se casado com um mortal, Sísifo, perdendo ela mesma a imortalidade. Porém uma simples luneta revela a existência cintilante de Merope.

Asterope, 21 Tauri, teve com Ares um filho chamado Oenomaus, que se tornou rei fundador de Pisa (onde ficava Olympia, onde eram realizados os jogos olímpicos em homenagem a Zeus e Hera), localidade que mais tarde integraria a região de Elis.

Alcyone, Eta (η) Tauri, é a Plêiade mais importante do ponto de vista astrológico em função de sua magnitude. Ela teve diversos filhos com Posseidon, deus das águas. É comum que se considere somente a longitude de Alcyone para marcar a posição das Plêiades.

Atlas, 27 Tauri, é uma estrela bem próxima as plêiades que representa seu pai, o titã Atlas , condenado a suportar a abóboda celeste em suas costas pela eternidade, associado a cadeia de montanhas Atlas, localizada no Norte da África.

Pleione, 28 Tauri,é uma estrela bem próxima as plêiades que representa a mãe delas, Pleione, uma oceânide, filha do Oceano e casada com o Titã Atlas.

Híades

As Híades São outro Aglomerado aberto, este localizado na região da cabeça do Touro. Na mitologia, as Híades são filhas de Atlas com uma ninfa. Serviam ao deus Dionísio, e eram perseguidas por Hera por sua beleza. Foram homenageadas por Zeus e transformadas em constelação em agradecimento aos cuidados que estas prestaram ao deus Dionísio. Híades significa chuva.

Aldebaran fica na mesma direção das Híades mas não é considerada como fazendo parte do aglomerado. As híades fazem parte do asterismo principal da constelação de Touro, compondo um v oblíquo que é projetado em y com outras estrelas da constelação. Veja abaixo as estrelas nomeadas que compõe as híades, incluindo Aldebaran:

Prima Hyadum Gamma (γ) 06°05′ de Gêmeos
Hyadum II Delta (δ)07°06′ de Gêmeos
Chamukuy Theta (θ)08°14′ de Gêmeos
Ain Epsilon (ε)08°45′ de Gêmeos
Aldebaran Alpha (α)10°04′ de Gêmeos

Prima Hyadum, Gamma (γ) Tauri, é a Principal estrela a compor o aglomerado das Híades. Significa Primeira Híade.

Hyadum II, Delta (δ) Tauri, é uma estrela que compõe as híades, com o nome significando simplesmente segunda Híade.

Chamukuy, Theta (θ) Tauri, é um par de estrelas que integra o aglomerado das Híades. Cada estrela tem designações numéricas. O nome é de origem Maia, e significa pequeno pássaro.

Ain, Epsilon (ε) Tauri,é uma estrela que compõe as híades, localizada na região do olho esquerdo do Touro. É chamada também de oculus Boreus (diferenciando da estrela oculus, da constelação de Capricórnio).

Aldebaran, Alpha (α) Tauri, é a principal estrela da constelação de Touro, uma das mais importantes para astronomia e astrologia, uma das estrelas reais dos Persas. Alguns astrônomos incluíram essa estrela junto às Híades, mas oficialmente é considerada não fazendo parte do aglomerado. Ela se localiza no rosto do Touro também, na região do olho direito. O nome vem do árabe, Al Dabaran, e significa o seguidor. Ela costumava ser a designação árabe para as Híades, mas hoje se tornou apenas designação desta estrela. Na Grécia antiga era chamada de Omma Boos, e em latim, Oculus Tauri.

Os Chifres e Corpo do Touro

Como dito, as Híades formam um v, e essas estrelas que serão listadas abaixo, prolongam todos os vértices formando um y e completando o famoso asterismo da constelação de Touro. Elas estão nas extremidades leste e oeste da constelação:

Al Hecka  Zeta (ζ)25°04′ de Gêmeos
El Nath Beta (β)22°52′ de Gêmeos
Ventri Tauri Omicron (ο)21°27′ de Touro
Sadral Tauri Lambda (λ)00°55′ de Touro

Al Hecka,  Zeta (ζ) Tauri, é uma estrela localizada na constelação de Touro, localizada no chifre que fica mais ao sul.

El Nath, Beta (β) Tauri, é uma estrela localizada na constelação de Touro, localizada no chifre que fica mais ao norte.

Ventri Tauri, Omicron (ο) Tauri, É um sistema composto de 4 estrelas elipsantes, com Magnitude variável, localizada na barriga do touro.

Sadral Tauri, Lambda (λ) Tauri, É uma estrela que outrora fez parte das híades, e que agora marca o peito do Touro.

Significado Astrológico da Constelação de Touro

Todas as estrelas das Plêiades e todas as estrelas da Híades são associadas por diversas culturas com chuvas, e a ideia básica que acompanha a chuva é a fertilidade. A palavra Híade vem do grego e corresponde ao termo usado pra chuva naquela língua. A associação genérica que se faz a constelação de Touro está relacionada a fertilidade e a intensa sexualidade, por ser a constelação que marca tradicionalmente o coração da Primavera, quando se celebrava o festival de Beltane. Especificamente a região desses aglomerados é apontada como indicador de uma sensualidade e uma sexualidade muito intensa. Alguns autores apontam como indício inclusive de comportamentos promíscuos, infidelidade no casamento e bissexualidade ou homossexualidade. Isso se deve ao elemento da fertilidade presente no simbolismo do Touro, animal forte, potente e que não pode ser contido.

Essas estrelas podem indicar por exemplo popularidade, e podem despertar o sentimento de posse em amigos ou atrair pessoas dominadoras. De modo geral, a literatura não descreve as plêiades e as Híades com muita generosidade, associando elas com desgraças e vergonha. Isso pode estar relacionado ao fato de que antigamente imperava uma visão mais moralista ou cristã em relação ao sexo, e como essas estrelas falam fundamentalmente da luxúria, talvez venha daí esse significado.

Nos dias de hoje não precisamos encarar o aparecimento de um desses aglomerados em evidência em um mapa como indicador de qualquer tragédia, mas elas podem ser indício de um comportamento mais promíscuo, luxurioso ou errôneo em seus relacionamentos afetivos, podendo levar a escândalos ou mesmo a problemas mais sérios.

Outra interpretação importante está relacionada ao elemento de confusão e de névoa que paira nessa região do zodíaco, como é comum a todos os aglomerados estelares. Assim elas podem sugerir problemas de visão, dificuldade de enxergar os fatos reais, ou tendência a esconder coisas ou mesmo inventar mentiras para os outros. A natureza atribuída a elas é de Vênus com Saturno, juntando prazer com o elemento da “desgraça” ou “vergonha” quando exagerado. Basicamente todo o primeiro decanato de gêmeos está na zona de influência das Plêiades ou Híades.

Ventri e Sadral tauri são estrelas marcando o corpo do touro, a parte do animal que serve como alimento , e tem um sentido benéfico de uma maneira geral, apesar de não serem notadas pela tradição como significadoras de nada em particular.

Aldebaran é uma estrela régia, significando sucesso, vitória sobre os inimigos, fertilidade, abundância e fartura.Tem algo de violento ou autoritário associado a ela, indicando líderes e pessoas de destaque em suas comunidades. Na atualidade, indica pessoas que se destacam nos esportes, na carreira militar ou como bombeiros e policiais por exemplo. São pessoas que aliam inteligência com integridade, sendo populares e queridas. As oposições com essa estrela implicam conjunção a uma estrela igualmente poderosa, Antares, e estão entre as mais intensas e violentas.

Por fim, sobre as estrelas localizadas nos chifres (El Nath e Al hecka), elas tem uma natureza mais marciana, o que seria de se esperar, já que essas são as armas do animal touro. Mesmo sendo marcianas elas são benéficas, indicam uma pessoa impetuosa, cheia de vigor e iniciativa, de temperamento ativo, talvez precipitado e agressivo ou excessivamente mordaz.