Sol em Câncer e Ascendente em Libra

A sua sensibilidade e interesse pelo ser humano são suas características mais fortes. Tanto Câncer quanto Libra são signos úmidos, que representam a atitude de se adaptar, a plasticidade, o deslizar pelos obstáculos ao invés de impor uma forma a elas ou de tentar destruí-los. Libra no ascendente indica que você é uma pessoa diplomática, que quase sempre acaba agindo como mediadora em conflitos, apaziguadora de ânimos. Indica também que diferente do que sugere um sol em Câncer por si mesmo, você é uma pessoa aberta para os outros, pra conhecer gente, pra interagir. Está longe de ser uma pessoa introvertida, e corre o risco de permitir que o mundo inteiro conheça sua faceta mais emotiva, pois você não tem interesse nenhum em esconder os seus arroubos emocionais, você é visceral e vive a emoção no momento em que ela surge da forma mais sincera possível. Sua agressividade é algo complexo e você evita libera-la justamente por sua dificuldade em permanecer no controle de si mesmo após um surto de ódio. Suas emoções são muito a flor da pele, e você não tem nenhum interesse em omitir o que sente, desde as coisas mais lindas até as coisas mais podres. Por mais que o ascendente em Libra sugira “posturas equilibradas e neutras” isso fica difícil de se sustentar quando se tem o sol em câncer (signo tão emotivo) projetado para o setor público do mapa. E é curioso que quando você está diante de uma situação de conflito onde você não é o envolvido você é a melhor pessoa possível pra apaziguar a situação, mas o mesmo você não faz quando quem precisa ser ‘apaziguado’ é você mesmo! Tendo o sol no décimo signo em relação ao ascendente você é uma pessoa profissionalmente competente e é bem provável que assume posições de liderança ao longo de sua vida. Na verdade você é um excelente líder e administrador, mas sua forma de liderar é mais pela condução do rebanho de forma amável, suave, ao invés da tirania generalizada.

Harrison ford

Harrison Ford (Chicago-IL, 13 de julho de 1942 às 11:41) é um ator estadunidense.
Filho de pai irlandês e mãe judia russa, Ford frequentou a faculdade de Inglês e Filosofia. Estreou no cinema em 1966, fazendo uma ponta em O ladrão conquistador. Desanimado com a sucessão de papéis insignificantes e com mulher e dois filhos para sustentar, Harrison Ford largou tudo em 1970, para ser carpinteiro. Porém, um de seus fregueses intercedeu junto ao director George Lucas para que ele fosse escolhido para o elenco de American Graffiti – Loucuras de Verão, que se revelou um estrondoso sucesso. Então, em 1973, ele retornou ao cinema, de onde não saiu mais.
Quatro anos depois, Ford tornou-se mais conhecido com o papel de Han Solo, em Star Wars (1977). O personagem Indiana Jones, em Os Caçadores da Arca Perdida, de Steven Spielberg, em 1981, consolidou sua posição de estrela. Ele voltou a encarnar o papel de Indiana em outras três sequências da série. Em 1986, Ford foi nomeado para o Oscar na categoria de Melhor Actor, por A Testemunha.
Harrison Ford possui dois recordes no Guinnes Book, o de actor que gerou o maior lucro de bilheteria e o de actor a ter o maior número de filmes que ultrapassaram a marca de cem milhões de dólares nas bilheterias dos Estados Unidos. Possui uma estrela no Passeio da Fama, localizada em 6801 Hollywood Boulevard.
O seu primeiro casamento, com Mary Marquardt, durou de 1964 a 1979, e nasceram dois filhos. O segundo casamento, em 1983, com a roteirista do filme E.T., o Extra-Terrestre, Melissa Mathison, terminou em novembro de 2000, e eles também tiveram dois filhos. Actualmente vive com a actriz Calista Flockhart.

Courtney Love

Courtney Love Cobain (São Francisco-CA, 9 de julho de 1964 às 14:08) é uma cantora, compositora, atriz, ex-líder da banda norte-americana de rock alternativo Hole e viúva do roqueiro Kurt Cobain. Foi criada no distrito de Haight Ashbury, em São Francisco, que era ponto central do movimento livre. Seus pais pouco tinham em comum, exceto pela a filha que aparentemente era um anjinho. Hank e Linda se separaram meses após o nascimento de Courtney.
Courtney era uma criança tranquila e feliz mas logo começou a agir diferente dando chiliques durante o dia e tendo pesadelos durante a noite. Seu pai foi acusado por amigos de Linda de ter dado LSD a ela quando tinha 2 anos num tribunal em São Francisco. Nada foi provado e Hank negou a acusação. Quando sua mãe se casou novamente Courtney ganhou duas irmãs, Nicole e Jaily. Sua mãe e seu padrasto ainda adotaram um garoto chamado Joshua. Nesse momento Courtney se sentiu colocada de lado.
Courtney enchia a casa com sua criatividade e já se mostrava uma grande líder comandando suas irmãs em suas brincadeiras. em 1972 sua mãe e seu padrasto se separaram. Para Courtney, aos 7 anos, era a segunda separação. Courtney era muito ligada ao padrasto e o divórcio foi muito difícil para ela. Nesse momento Linda se casou pela a terceira vez, o que não foi nada bom para Courtney.
Courtney e sua família se mudaram para Nova Zelandia e Courtney se tornou uma criança muito problemática porque não gostava do lugar. Depois de 3 anos Linda não aguentou mais e colocou Courtney num internato para meninas. Em apenas alguns meses de permanencia Courtney foi expulsa por mal comportamento. Motivo: era problemática demais, ficava sem roupa e andava descalça.
Linda mandou Courtney de volta para Oregon para viver em uma fazenda para crianças. Mais tarde Linda voltou com os filhos para Oregan e Courtney continuou no reformatório. As coisas pioraram quando Courtney aos 13 anos descobriu a banda de rock feminina The runaways. Courtney adotou a imagem de garota rebelde que a banda passava e em 1978 foi presa por roubar uma camiseta do Kiss em uma loja.
Ela acabou sendo mandada para um centro de recuperação infantil com 14 anos. Logo após sair do centro de recuperação, Courtney aos 16 anos começou a trabalhar como dançarina no mais antigo clube de strip tease de Portland. Em 1981 Courtney decidiu montar uma banda com duas amigas mas a banda acabou antes de terem tocado ao vivo.
Numa noite quando ela estava trabalhando a banda mais famosa da cidade subiu ao palco, o Theater of Sheep, Courtney começou a namorar o vocalista da banda. O verão de 85 foi muito sombrio para Courtney; o uso de pílulas e champagne se intensificou para algo muito mais forte. Em setembro de 1985 Courtney conseguiu um papel no filme “Sid e Nancy”. Ela interpretaria a namorada de Sid Vicious, mas os produtores deram o papel para outra atriz e para ela sobrou uma ponta. Nos anos 80 Courtney se encontrava no mundo das drogas, sem banda e com péssimas amizades.
Em 1989 ela pegou um ônibus para Los Angeles determinada a montar uma banda e se tornar uma estrela. Courtney colocou um anúncio num jornal de músicas de LA enquanto dançava num clube local. Finalmente o telefone tocou, e era o guitarrista Eric Erlandson. Courtney e Eric chamaram a baixista Jill Emery e a bateirista Caroline Rue. A banda foi batizada de Hole.
No outono de 1989 o Hole estreou no Rodgers, em Hollywood. O primeiro single do Hole foi Retard girl e a banda despontou no cenário underground fazendo uma turne nacional. Em Chicago Courtney se juntou ao líder do Smashing Pumpkins, Billy Corgan. Os dois tiveram um romance estilo rock n`roll mas Courtney ainda estava pensando num garoto chamado Kurt que ela vira em um show. O Hole em 1990 fez muito sucesso no mundo underground e ganhou fama em todo país.
Em maio de 1991 Courtney deu um tempo nas gravações do primeiro álbum e foi assistir a um show da banda L7 ao qual Kurt Cobain, da banda Nirvana, também foi. Naquele momento o casal tinha outras pessoas em suas vidas, mas fizeram um profundo contato naquela noite. O primeiro álbum do Hole, “Pretty On The Inside” foi lançado e recebeu ótimas críticas imprensa. Uma semana depois saiu o álbum de estréia do Nirvana. Pouco depois Courtney terminou com Billy Corgan e começou a sair com o líder do Nirvana.
No final de 1991 Kurt e Courtney ficaram noivos. Esse momento feliz foi interrompido pela pressão do sucesso de Kurt e pelo antigo vício. Por causa do problema com as drogas o casal perdeu a guarda da filha Francis Bean, após Courtney dar uma entrevista à revista Vanity fair onde dizia ter consumido heroína durante a gravidez.
Em 1993 o casal recuperou a guarda da filha. Em meados de 94 foi lançado “Live through this”, considerado o melhor álbum do ano por alguns críticos. Apenas quatro dias depois foi encontrado o corpo de Kurt Cobain em sua mansão. Até hoje discute-se se foi suícidio ou se ele fora assassinado por Courtney.
Em 1998 Courtney juntou sua banda para as gravações do cd “Celebrity Skin”. As gravações tiveram a participação de Billy Corgan que compôs algumas canções. O álbum recebeu uma série de elogios da crítica mas os fãs que estavam mais acostumados com o lado mais roqueiro da banda não aprovaram. Courtney começou a trabalhar em seu projeto solo e o seu álbum de estréia “America`s Sweetheart” saiu em fevereiro de 2004.

Gilberto Gil

Gilberto Passos Gil Moreira (Salvador , 26 de junho de 1942 às 11:50) é um músico e político brasileiro. Passou a infância em Ituaçu, no interior da Bahia, onde começou a se interessar pela música das bandas da cidade e pelo que ouvia no rádio, como Orlando Silva e Luiz Gonzaga. Aos 9 anos muda-se para Salvador com a irmã, para terminar o colégio, e começa a aprender acordeom. Durante a juventude intensifica os estudos musicais, formando aos 18 anos o conjunto Os Desafinados. No fim dos anos 50, João Gilberto se torna uma influência importante para Gil, que passa a tocar violão. Na faculdade, faz contato com a música erudita contemporânea por meio do vanguardista grupo de compositores da Bahia, que incluía Walter Smétak e Hans Joachim Koellreuter. Em 1962 grava o primeiro compacto solo (“Povo Petroleiro” e “Coça Coça, Lacerdinha”), e conhece Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa. No ano seguinte, com a entrada de Tom Zé no grupo, fazem o show “Nós, Por Exemplo”, no Teatro Vila Velha, em Salvador, que inaugura a carreira dos quatro artistas. Logo em seguida Gilberto Gil se muda para São Paulo, onde trabalha na empresa Gessy-Lever durante o dia e freqüenta bares e casas de show durante a noite. É nessa época que conhece Chico Buarque, Torquato Neto e Capinam. Começa a se tornar mais famoso no programa de televisão O Fino da Bossa, comandado por Elis Regina. Lá apresenta, entre outras, suas composições “Eu Vim da Bahia” e “Louvação”. Com o sucesso, abandona o emprego na Gessy-Lever e assina contrato com a Philips, que lança seu primeiro LP, “Louvação”, em 1967. Já radicado no Rio de Janeiro, Gil participa de festivais da Record e da TV Rio e chega a ter seu próprio programa na TV Excelsior, o Ensaio Geral. Separado da primeira mulher, passa a viver com a cantora Nana Caymmi, que defende “Bom Dia” (parceria dos dois) no 3º Festival da Record, em 1967. No mesmo festival Gil toca “Domingo no Parque” acompanhado pelos Mutantes, uma das músicas mais impactantes do festival, classificada em segundo lugar. “Alegria, Alegria”, de Caetano Veloso, classificada em quarto no mesmo festival, formaria junto com “Domingo no Parque” o embrião do movimento tropicalista, em boa parte por causa da inserção de guitarras elétricas em uma música que não era rock. Em 1968 lançou o LP “Gilberto Gil”, dando início ao Tropicalismo, e tendo ele e Caetano Veloso como principais figuras. Com uma proposta de antropofagia de valores culturais estrangeiros baseada em idéias de Oswald de Andrade, o tropicalismo se concretizou com “Tropicália ou Panis et Circensis”, disco que contou, além de Caetano e Gil, com Os Mutantes, Torquato Neto, Capinam, Gal Costa, Tom Zé, Nara Leão e arranjos do maestro Rogério Duprat. Em 1969 foi preso pela ditadura militar, e lançou a irônica “Aquele Abraço”, uma de suas músicas mais famosas. Em seguida partiu com Caetano para o exílio na Inglaterra. Voltou em janeiro de 1972, para um show em que lançou músicas como “Oriente” e “Back In Bahia”, do seu disco seguinte, “Expresso 2222”. Desde o final dos anos 60 Gilberto Gil se consolidou como uma das mais criativas e influentes personalidades da música brasileira. Sempre em sintonia com o que ocorre de novo na música mundial, seus discos são lançados em diversos países e sua carreira internacional já lhe rendeu inclusive um Grammy na categoria Melhor Disco de World Music em 1998, pelo álbum “Quanta Ao Vivo”. Em 72, revitalizou a cultura nordestina no LP “Expresso 2222”, mais tarde, reviu a brejeirice sertaneja em “Refazenda”. Em 79, o álbum “Realce” foi um divisor de águas em sua carreira, quando começou a flertar com o reggae e o pop. São desta fase ainda os LPs “Luar”, “Um Banda Um”, “Extra”, “Raça Humana”, “Dia Dorim, Noite Neon” e “O Eterno Deus Mu Dança”. Sua atualidade pode ser percebida por meio de seus discos, caso do pioneiro CD “MTV/Unplugged” (1994), que lançou uma verdadeira mania de discos acústicos no Brasil, e de “Tropicalia 2” (ao lado de Caetano Veloso), em que flerta com o rap na faixa “Haiti”. Entre os discos “Quanta” e sua versão ao vivo, “Quanta Gente Veio Ver”, lançou, sem maior publicidade, “O Sol de Oslo”, pelo selo Pau Brasil, ao lado dos músicos Marlui Miranda, Rodolfo Stroeter, Bugge Wesseltoft e Toninho Ferragutti. Em 2000 teve seu maior sucesso radiofônico em vários anos com o xote “Esperando na Janela”, de Targino Gondim, da trilha sonora do filme “Eu, Tu, Eles”, interpretada por Gil. No mesmo ano iniciou parceria com Milton Nascimento, cristalizada no disco “Gil e Milton”. Dentre seus muitos sucessos em mais de 35 anos de carreira, os maiores foram “Preciso Aprender a Só Ser”, “Refazenda”, “Expresso 2222”, “Eu Só Quero um Xodó” (Dominguinhos/ Anastácia), “Maracatu Atômico” (Jorge Mautner/ Nelson Jacobina), “Punk da Periferia”, “Parabolicamará”, “Bananeira” (com João Donato), “Divino Maravilhoso” (com Caetano), “Filhos de Gandhi”, “Haiti” (com Caetano), “Sítio do Pica-pau Amarelo”, “Soy Loco por Ti America” (com Capinam), “Realce”, “Toda Menina Baiana”, “Drão”, “Se Eu Quiser Falar com Deus”, “Estrela” e muitas outras. Nos anos 80 foi vereador em Salvador e milita por causas ecológicas no Partido Verde. Foi Ministro da cultura entre 2003 e 2008.