Entenda como vai funcionar a oposição Júpiter/Saturno para cada signo do zodíaco

A importância dos aspectos maiores entre Júpiter e Saturno é imensa, e afeta todas as pessoas, mesmo que no momento do aspecto, Saturno e Júpiter estejam passando por um ponto que não forme aspecto com o mapa da pessoa, ou por signos pouco importantes em seu mapa.
O ciclo Júpiter Saturno funciona como o ciclo das lunações, onde Saturno desempenha o papel que o Sol tem nas lunações, enquanto que Júpiter, mais rápido, desempenha o mesmo papel que a lua. Da mesma forma que ocorre nas lunações, podemos dividir o ciclo júpiter/Saturno em duas metades: Uma crescente e uma minguante, e também em 4 fases distintas. As metades são marcadas pelas sizígias: A conjunção (que corresponde a lua nova das lunações) e a Oposição (que corresponde a lua cheia nas lunações).
A partir de uma conjunção entre júpiter e Saturno, entramos na metade Crescente. A última conjunção entre Júpiter e Saturno ocorreu no ano de 2000, no signo de Touro. Foi uma conjunção importante para todos os signos, todas as pessoas, da mesma forma que uma lunação sempre vale para todos e não somente para quem é tocado no ponto exato por ela. As pessoas passam a se organizar em função de uma realidade que se cria durante a conjunção, onde as coisas representadas pelo signo, em níveis coletivos, se tornam muito, muito importantes. É uma espécie de autoridade momentânea que se estabelece, que funciona em termos de coletividade. E na sua vida, a casa onde ocorre a conjunção passará a ser o palco central de toda a década que se inicia a partir da conjunção.
A última conjunção ocorreu exatamente em 22° de Touro. Simplesmente localize a casa onde esta conjunção caiu no seu mapa de nascimento. Este foi o palco central de sua vida na última década; Touro é signo fixo e de terra. Dizer que o plano material ficou enfatizado na última década é bobagem, porque estamos a 200 anos com as conjunções Jupiter/saturno caindo no elemento terra: são 200 anos de destaque do plano material. E essa conjunção caiu no terceiro decanato taurino, a parte mais densa a intensa do signo, onde Saturno tem mais força, já que rege o decanato e seus termos se localizam também ali. Mas Touro, regido por Vênus, indica uma valorização da beleza, da sensualidade. Vivemos um momento então onde o corpo ganha grande importância, onde a preocupação maior é com o ter.
E como Saturno é o planeta responsável por produzir a angustiante sensação de eternidade, temos a impressão de que as coisas são, sempre foram e sempre serão exatamente desta maneira, o que não é verdadeiro. Mas todo esse destaque do signo de touro dura longos 20 anos – para algumas pessoas a duração de uma vida – especialmente para aquelas que tinham entre 25 e 40 anos de idade no ano 2000, que viverão a plenitude de suas vidas sob os auspícios deste signo de terra.
Ao longo da década que terminou vivemos o lado positivo de tudo simbolizado por esta conjunção, já que estivemos na fase crescente do ciclo taurino. A década passada entretanto pode ser dividida em duas partes: O antes e o depois da quadratura crescente. Essa quadratura divide essa metade em duas fases distintas:
A fase “nova”, que foi da conjunção até o momento de aproximação da quadratura entre júpiter e Saturno, e a fase “crescente” que foi do ponto exato da quadratura até o momento atual, em que vivenciamos a oposição.
A fase nova é o momento mais estável de todo o ciclo júpiter saturno, fase onde a nova realidade se define, toma forma, ganha corpo (vivemos isso de 2000 a meados de 2005). Já na fase crescente as coisas já estão bem claramente estabelecidas: Quem ganhou força em função da conjunção passa a exercer o seu poder, quem perdeu força encontra-se agora definitivamente ‘destronado’ (coisa que vivemos então de meados de 2005 até 2010). Durante a fase crescente o simbolismo positivo da conjunção atinge seu máximo: Chegamos então ao limite de tudo o que existe de bom e aproveitável da fase taurina. Até que chegamos na Oposição.
A Oposição funciona exatamente como uma lua cheia: chegamos ao limite dos limites em termos de desenvolvimento deste ciclo, e agora ocorre uma inversão: Ao invés de estarmos no movimento crescente, passaremos a estar num movimento minguante, de perdas de força da realidade pré-estabelecida, ao passo que entraremos num momento em que o signo da próxima conjunção começa a reunir suas forças. De modo geral, o processo minguante é gradual e a fase nova que entra em seguida não traz mudanças muito drásticas, já que em geral, a conjunção costuma repetir os elementos durante longos períodos de tempo. Mas a próxima conjunção será muito diferente. De uma realidade Taurina, pularemos bruscamente para uma realidade Aquariana, já que será em aquário a próxima conjunção de Júpiter com Saturno. Mas isso ocorrerá somente em 2020, não adiante nos concentrarmos nisso agora. Vamos pensar agora no momento presente, nesta fase minguante que se inicia: como ela vai funcionar para cada um dos signos ascendentes?
Para não saturar Este post, eu coloco abaixo os links para a descrição das previsões de cada signo. Mas entenda como funciona este post: Para um melhor aproveitamento do que será escrito abaixo, considere SEU SIGNO ASCENDENTE. As previsões são feitas em função das casas do zodíaco em que ocorre a oposição de júpiter e saturno. Podem ocorrer desvios, mas eu parto do princípio de um zodíaco de signos inteiros: não importa muito a posição exata por casas mas sim a posição em relação ao ascendente neste caso. Caso você não saiba seu signo ascendente, você pode ler o texto abaixo em função do seu signo solar. Na verdade, se souber seu signo solar, lunar e ascendente você pode ler os textos referentes aos três, porque estes são os pontos mais importantes do nosso mapa astral. Mas entenda que o que se refere ao seu ascendente será o mais importante.
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